o rumor sem rumo das marés nas mãos de mundos adormecidos
efémera persistência do cântico das águas vivas
longínquos ecos do sopro branco da luz
deslizantes as sombras breves de orbívagos visitantes das areias
as gaivotas, os barcos e eu
na luz esquecida dos equinócios no solstício
sal de dóceis dias no esplendor das dunas
no limiar das portas da aurora e das janelas das vagas de cristal
olhando o artifício de lágrimas estilhaçadas
reflexos de ventos sobre as águas calmas do porto
onde os peixes bebem as sombras dos barcos
vogando no descuido dos homens
a luz extenuada do inverno embriagada da cor do exíguo dia
na calma desordem do eco das ondas crepusculares
noturnos cânticos do segredo dos pássaros
t.almat
9 comentários:
Belo e comovente e-ko.
Eis porque o teu espaço é um lugar de eleição. Onde me sento. E deleito.
mais do que um exercício de adequação de palavras e sons a imagens e imagens a sensações...
se gostas, ainda bem. afinal também gosto mas sou suspeita...
Que é feito da volátil E-ko. Eu sei que o estardalhaço é muito, mas...
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perdi as palavras.
e sei que não vou recuperar.
beijo.
LB,
um caso sério... um caso sério... não é um exagero ?
Concordo com o lb. Os teus blogs são todos um caso sério.
Sinto que fui violentado. E fui na realidade. Não entendo mesmo...
para agradecer....
para dizer beijo.
para
para
______________
para!
só a luz de um beijo?????
a tua luz é um mar. intenso.
que e tranquiliza.
obrigada.
(adoro este "blog")
mesmo.
beijo com beijo.
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